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27 de fev. de 2013

LINKS PARA AS APOSTILAS DE ASTROLOGIA - LISTA ATUALIZADA ( MARÇO / 13)





Saudações caros Amigos e a todos,

Na tentativa de organizar o conteúdo das Aulas de Astrologia da nossa página < ASTROLOGIA ONLINE> abaixo segue uma lista com todos os *LINKS PARA AS AULAS*

já publicadas até o momento. SEJAM TODOS BEM-VINDOS !

Qualquer erro nos links que possa ter passado despercebido peço a gentileza de me avisar para que eu corrija.

LUZ PAZ AMOR HARMONIA PROSPERIDADE

Carlos Falcão
www.fractal12.com
fractal-12.blogspot.com


Breve Histórico da Astrologia - http://www.facebook.com/note.php?note_id=117056731645611

12 Signos, 4 Elementos e 3 Qualidades - http://www.facebook.com/note.php?note_id=117057391645545


OS 12 ARQUÉTIPOS

Áries  -  Marte  -  O Ascendente e a casa 1  -   http://www.facebook.com/note.php?note_id=118041341547150

Touro  -  Vênus -  Casa 2  -  http://www.facebook.com/note.php?note_id=118383044846313

Gêmeos  -  Mercúrio -  Casa 3  -  http://www.facebook.com/note.php?note_id=119698771381407

Câncer  -  Lua -  Casa 4 e o Fundo do Céu  -  http://www.facebook.com/note.php?note_id=121136391237645

Leão  -  Sol -  Casa 5  -  http://www.facebook.com/note.php?note_id=127867173897900

Virgem  -  Mercúrio -  Casa 6  -  http://www.facebook.com/note.php?note_id=132891623395455

Libra  -  Vênus - Casa 7  -  http://www.facebook.com/note.php?note_id=136913032993314

Escorpião  -  Plutão - Casa 8  -  http://www.facebook.com/note.php?note_id=142227982461819

Sagitário  -  Júpiter  - Casa 9  -  http://www.facebook.com/note.php?note_id=146242955393655

Capricórnio  -  Saturno - Casa 10  -  http://www.facebook.com/note.php?note_id=148766441807973

Aquário  -  Urano - Casa 11  -  http://www.facebook.com/note.php?note_id=152934728057811

Peixes - Netuno - Casa 12  -  http://www.facebook.com/note.php?note_id=158860564131894



OS 12 ASCENDENTES


Áries  -  http://www.facebook.com/note.php?note_id=164412803576670

Touro  -  http://www.facebook.com/note.php?note_id=168621676489116

Gêmeos  -  http://www.facebook.com/note.php?note_id=172537999430817

Câncer  -  http://www.facebook.com/note.php?note_id=176701579014459

Leão  -  http://www.facebook.com/note.php?note_id=179935568691060

Virgem  -  http://www.facebook.com/note.php?note_id=183045801713370

Libra  -  http://www.facebook.com/note.php?note_id=185130688171548

Escorpião  -  http://www.facebook.com/note.php?note_id=188665094484774

Sagitário  -  http://www.facebook.com/note.php?note_id=190958514255432

Capricórnio  -  http://www.facebook.com/note.php?note_id=202633046421312

Aquário  -  http://www.facebook.com/note.php?note_id=220612064623410

Peixes  -  http://www.facebook.com/note.php?note_id=233648799986403



AS 12 LUAS 


A LUA ( Como analisar a Lua em um Mapa)  -  http://www.facebook.com/note.php?note_id=258080427543240

Áries  -  http://www.facebook.com/note.php?note_id=258081764209773

Touro  -  http://www.facebook.com/note.php?note_id=272306096120673

Gêmeos  -  http://www.facebook.com/note.php?note_id=278873408797275

Câncer  -  http://www.facebook.com/note.php?note_id=288916901126259

Leão  -  http://www.facebook.com/note.php?note_id=335147826503166

Virgem  - http://www.facebook.com/note.php?note_id=373995305951751

Libra  - http://www.facebook.com/note.php?note_id=433336850017596

Escorpião  -  http://www.facebook.com/note.php?note_id=472155406135740

Sagitário  -  http://www.facebook.com/note.php?note_id=496741737010440

Capricórnio  -  http://www.facebook.com/note.php?note_id=516350258382921

Aquário  -  http://www.facebook.com/note.php?note_id=522926857725261

Peixes  -  http://www.facebook.com/note.php?note_id=527018973982716


MERCÚRIO 

MERCÚRIO ( Como analisar Mercúrio em um Mapa)  -  http://www.facebook.com/note.php?note_id=554041577947122

Áries -  http://www.facebook.com/note.php?note_id=557690087582271

Touro  -  http://www.facebook.com/note.php?note_id=564106840273929

Gêmeos  -  http://www.facebook.com/note.php?note_id=570016519682961



***  PRÓXIMA AULA - MERCÚRIO EM CÂNCER

19 de fev. de 2013

As Transições da Era de Peixes para a Era de Aquário – Parte 4 - Arte e Cultura


Nada passa impune pelas transformações que a transição da era de peixes para aquário vem trazendo. Entre os arquétipos das artes, cultura e educação também não há exceção.

Nos tempos do império romano (Era de Áries), a música tinha alguns contextos fundamentais. Era, entre outras maneiras, utilizada em manobras militares, estimulando os soldados a invocarem algum tipo de força arquetipicamente masculina que poderia somar em seu potencial de agressividade e capacidade de luta em batalhas. Também trouxe da herança cultural grega, etrusca e mais a frente do período helenístico os grandes shows e performances que eram também realizadas em concursos musicais. A música fazia o artista ser visto como alguém com cultura acima da média, ocupando posição destacada na sociedade pelo dom artístico e musical. Havia também música ininterrupta nas grandes festas, principalmente nos grandes bacanais, já distorcidos em sua essência original que é a celebração do deus do vinho Dionísio, o Baco, na época da colheita em gratidão pela fartura.






A Era de Áries contribuiu diretamente na transição da arte romana de uma influência etrusca, para posteriormente seguir a linha grega, aí já também com a mistura da cultura helenística favorecida com a conquista da Magna Grécia, sul da Península Itálica. Essa conquista vai promovendo a mistura e trazendo a influência dessa cultura artística mais desenvolvida, com técnicas não conhecidas pelos antigos, como a tridimensionalidade na pintura. Infelizmente não há muitas pinturas ou afrescos desse período, por causa do Vesúvio e sua erupção em 79 d.c. que invadiu Pompéia e Herculano, destruindo grande parte. Mas alguns exemplos mostram, principalmente em Pompéia, que havia criatividade artística erótica bastante desenvolvida e aprofundada.







Na era de peixes, as artes vão gradativamente sendo desnutridas da vibração ariana que continha até então a energia da competição, distinção social, sexualidade, militarismo, entre outras. E então vai dando espaço proporcionalmente gradativo para a energia pisciana, que abastece então o “tanque de combustível da criatividade”, mas agora com as emoções, a sublimação dos conteúdos inconscientes advindos de culpas e traumas, a intuição, a inspiração, os sonhos e a espiritualidade.

Aqui a arte muda seu foco e deposita a sua ênfase natural no envolvimento do expectador com o encanto e a magia da arte produzida e que trazem uma sensação de conexão com um mundo sutil e encantado da imaginação, da fantasia e inspiração que se enraíza também nas profundezas do inconsciente do artista e do seu público. É importante lembrar que as energias entre as eras ficam “misturadas” por séculos (estimativa de 400 a 800 anos) até se atingir um patamar onde apenas a energia da era do momento presente estar sendo regida pela vibração de apenas um signo. Essa mudança é lenta, gradual, e sutil e imperceptível no dia a dia. Mas ao alargar a régua do tempo olhando para as mudanças que ocorreram de 2 ou 3 séculos para o momento presente, percebe-se com maior nitidez o que uma mudança de era significa e como transforma o planeta todo de maneira completa e sem qualquer tipo de exceção. Podemos ser capazes de imaginar como estará vivendo a humanidade em outros 2 ou 3 séculos a frente? Coisas totalmente impossíveis e impensáveis numa época fazem parte do simples cotidiano rotineiro em outro momento...E assim por diante.

As artes também carregavam na era de peixes um forte contexto religioso em geral ligado às instituições(peixes) que regiam a fé. O exemplo da arte sacra que atravessou séculos, também sendo objeto de manipulação da Santa Sé, que impunha regras para qualquer tipo de arte ou manifestação cultural poder ser criada e/ou difundida, ou não. A introjeção esquizóide de qualquer sentimento de culpa nos fiéis se torna a força motriz do mecanismo de repressão social que acabou gerando conteúdos inconscientes mais conflituosos e complexos, e por consequência, mais ricos e que possibilitam evoluir o mecanismo da sublimação trazendo ainda mais brilhantismo aos artistas da época.







Fazendo um paralelo em uma escala diferente, os exemplos que temos no século XX mostra um modelo usado pelas ditaduras e que se espalharam pelo planeta são bem antigos. Esse fenômeno coletivo de enriquecimento no conteúdo da classe artística é semelhante, por exemplo, ao da época da ditadura no Brasil onde a repressão militar a qualquer idéia diferente da que o poder centralizado determinava gerou uma reação das pessoas que não podiam se calar. E assim nos brindaram com obras fantásticas de artistas que souberam aproveitar a capacidade criativa de sublimação para se expressarem e trouxeram a tona um vasto e inestimável acervo artístico para a Música Popular Brasileira. Nesse contexto brasileiro específico, já vemos a energia aquariana misturada com a de peixes. As emoções represadas e caladas a força se transmutam em conteúdo sublimado artístico (peixes) com um caráter revolucionário, social e humanitário (aquário) fortíssimos.

Na era de peixes as instituições poderosas foram determinando o que poderia ser criado ou não, em realidade a arte bizantina não tinha mais liberdade na produção de sua arte e a manipulação do clero ali também se fez presente e foi constituída politicamente.







A partir do Século XI que se instaurou a arte românica, que era nítida nas igrejas e foi difundida principalmente através das cruzadas com o início da prosperidade da Europa depois de muitos anos de dificuldades. Nessa altura a arte e cultura eram usadas pela igreja para minar o poder dos nobres que foram tendo suas terras divididas e por consequência o poder reduzido ao longo das gerações. Assim foram ditadas as regras sobre tudo aquilo que se podia pensar, criar e expressar.

No Século XII já há um nível de urbanização nas grandes cidades que influencia a transição da cultura que antes era ligada a natureza e ao campo. Isso fica evidente também na arquitetura que traz mudanças rumo a uma tendência gótica. As igrejas góticas são grandiosas e tentam expressar a grandiosidade de Deus e de seu poder sobre a vida e sobre tudo. Os seus detalhes e a beleza estética só foram valorizadas séculos mais tarde, já no período. É quando o padre saiu do monastério e foi para a catedral ter uma atuação mais direta com as massas das grandes cidades.

A música no período romântico toma tamanha dimensão de complexidade que a grande maioria dos compositores, como Bach, Beethoven, Mozart e Chopin, entre outros desse período é tida ainda nos tempos de hoje como gênios dotados de um dom acima da média e que não existe mais atualmente, principalmente com o conforto tecnológico na hora de produzir e/ou compor uma música.






Percebe-se que é nítida a mudança na qualidade criativa nas artes nos dias de hoje. Não é coincidência que justamente numa época em que os seres humanos mais têm liberdade de pensar e se expressar como nunca houve antes no mundo civilizado, o conteúdo a ser sublimado empobrece ou diminui com a ausência de repressões externas intensas, influenciando diretamente a qualidade das produções artísticas atuais, que com a proximidade da era de aquário vão tendo suas funções tomando rumos mais sociais do que emocionais.

A dança também quebra o padrão de beleza e passa a vivenciar um período de experiencialismo, diminuindo a importância da estética e dos conteúdos emocionais, trazendo a tona uma expressão mais social dos conteúdos latentes. Danças com movimentos mais robotizados e menos delicados ganham importância e valor social. A poesia concreta, arte plástica contemporânea entre outros são bons exemplos de artes já sendo embriagadas da energia aquariana.






A arte tinha uma função emocional, de criar sensações que levassem o público alvo a sentir algo. Continha uma estrutura teatralizada e/ou dramática onde o público era levado a vivenciar qualquer tipo de emoção ou sentimento. O objetivo da arte na Era de Peixes, além de libertar conteúdo latente do artista, era fazer seu público sentir. E esse conteúdo cria um elo forte entre artista e seu público pelo fato da energia de peixes ser capaz de fazer conexões entre inconscientes com uma telepatia nem sempre conhecida, mas atuante trazendo a tona traumas passados e emoções contidas através de situações artístico-catárticas.

As artes tinham mais tempo para serem criadas e intuídas na era de peixes, apesar de terem que seguir padrões e normas políticas e religiosas. Os artistas tinham em sua disposição as ferramentas que necessitavam, e tinham que ser dotados de talento artesanal, que hoje em dia está sendo substituído gradativamente com o advento da tecnologia aquariana. A produção em massa, a necessidade da agilidade desfavorecem a liberdade criativa, e cumprem simplesmente uma expectativa mais imediata de uma função social capitalista, mas já bem mais desapegada emocionalmente.

Com o tempo passando a música começa gradativamente a perder a complexidade de sua estrutura de composição das grandes peças e sinfonias e os grandes concertos com sinfônicas e filarmônicas, diminuindo os membros dos grupos e mudando o formato da produção musical. Da mesma forma a perfeição técnica nas pinturas e esculturas vai dando lugar a uma forma diferente do artista se expressar, com menos atenção à estética ou em ser agradável aos sentidos físicos. Há um alargamento da sua liberdade criativa frente aos conceitos da igreja que vai gradativamente perdendo força de influência sobre vida, a cultura e as diretrizes dos valores pessoais individuais e coletivos. A arte agora tem que expressar conteúdos humanos de forma livre e também não necessariamente estética ou bela, tampouco de cunho emotivo. A razão substitui os sentimentos e aos poucos a arte começa a ser usada para expressar idéias e pensamentos além das emoções. Se na era de peixes a arte tinha como função promover “o sentir”, na era de aquário procura-se despertar uma consciência social. Vemos isso nitidamente hoje na arte contemporânea, fundamentalmente no século XX. Aos poucos aquilo que emocionava profundamente, tocando emoções e conteúdos mais latentes foi tendo seu espaço no mundo diminuído em prol de atividades artísticas mais centradas na razão e no pensamento. No Brasil, a semana de arte moderna representa um marco. Houve uma grande revolução na liberdade de criação, a busca com uma ruptura definitiva com a antiga arte. Linguagens e abordagens criativas novas, o advento da poesia declamada... Simplesmente ter algo caracterizado como “novo” já era valorizado, não dependendo muito da qualidade final da arte produzida. A arte não tem mais que ser bela, tem que ter uma função social. Essa é a nova qualidade desejada pela demanda humana em relação a todas as artes.






Também na arquitetura é nítida a diferença de uma natureza criativa nas construções das grandes catedrais góticas, dotadas de infinita riqueza de detalhes, em relação aos edifícios “padronizados” que são usados por correntes religiosas atuais. Mesmo as residências tinham um estilo mais criativo e detalhista do que hoje temos com a arquitetura “funcional” que tem cada vez menos metros quadrados para acomodar uma família em um apartamento. O Ornamento farto na era de peixes praticamente deixa de existir por conta da necessidade de ter um lar prático.






Parte da arte que antes era feita artesanalmente hoje está sendo realizada por bons, competentes e criativos usuários de computador. Isso modifica o conceito de quem tem dom de artista ou não. Uma pessoa pode ter imenso talento criativo, sem nenhum talento artesanal, mas que pode explorar essa criatividade através de uma interface digital. Talvez um excelente artesão não seja competente utilizando um computador para uma criação digital.

O Artista dá espaço para que haja um componente entre ele e sua criação. A tecnologia. Músicas eletrônicas, desenhos animados, cinema, câmeras digitais, mp3, instrumentos elétricos, sintetizadores, softwares de gravação que simulam mesas de som com infinitos canais, ou que modificam as imagens de uma foto, etc.






Até mesmo a escrita está numa transformação drástica. A caligrafia que é um trabalho artesanal (já foi muito mais) está em processo de extinção. Quem sabe não chegará o dia em que as crianças podem vir não a aprender a escrever, mas sim já a digitar em seu processo de alfabetização. A caligrafia está cada vez mais restrita. Poucas décadas era até mesmo disciplina obrigatória em alguns cursos escolares. Fica simples imaginar que há 30 anos ninguém tinha e-mail e hoje em dia, quem não possui ao menos um endereço eletrônico está com sérios problemas de comunicação com o mundo.

A produção artística tinha anteriormente uma configuração que era provida apenas do talento e da capacidade criativa e/ou artesanal do artista. Hoje a eletricidade e a tecnologia realmente movem o planeta. Imaginando uma pane elétrica no mundo pode-se perceber que o ser humano teria que aprender a conviver novamente apenas com quem está próximo fisicamente. Sem elevadores, geladeiras, automóveis, telefones, computadores... O Ser humano com o tempo vai se desfazendo de talentos por conta das facilidades que o momento atual lhe proporciona através do avanço das descobertas científicas e tecnológicas da raça humana. E essa mudança não fica limitada as artes, mas ao contrário, afeta a vida de todos de forma generalizada. Isso tem uma contrapartida que é a possibilidade constante de ocorrer alguma mudança inevitável e nem sempre previsível (aquário é o signo do imprevisível) e a constante necessidade de se sentir preparado para se adaptar a algo que nem sabe se vai ou quando irá acontecer. E isso gera seres humanos naturalmente mais inquietos, elétricos... Um tempero tipicamente aquariano.

A tecnologia aquariana está presente também na quebra das regras de leis de direitos autorais dissolvendo barreiras e pulverizando pelo planeta grande parte da criação artística disponível. Qual informação cultural, que hoje em dia não se consegue obter com alguma facilidade através de ferramentas da internet? Os tempos mostram que toda produção cultural, artística, intelectual está se tornando naturalmente de domínio planetário e não parece hoje em dia ser possível impedir que toda informação e conhecimento produzido pelo ser humano estejam acessíveis a todos de forma gratuita. Temos o exemplo da famosa batalha entre a banda de rock Metallica e a Napster. A empresa produziu um software que permitia conexão em rede, interação e interação entre pessoas do mundo todo de músicas sem os autores receberem por isso. É uma luta compreensível do ponto de vista dos artistas criadores, mas do ponto de vista de um planeta que está num momento em que se alimenta, e precisa se alimentar de conhecimento e cultura sem qualquer tipo de barreira parece que será cada vez mais perda de tempo. A adaptação na forma de criar subsistência também é uma solicitação das novas eras e tem que acontece. A tendência aponta para que ninguém mais tenha direito de propriedade sobre qualquer tipo de conhecimento. Leis de patentes quebradas para remédios genéricos representa outro tipo de exemplo onde o conhecimento (fórmula) foi publicado e compartilhado em prol da sociedade.






O Enriquecimento cultural e a homogeneização do conhecimento e da cultura no planeta ultrapassam os conceitos de autoria pessoal em prol da coletividade. A Era de Aquário solicita isso sem piedade dos criadores, privilegiando o coletivo, não o individual.

Um efeito colateral disso é que no mesmo lugar onde se encontra o conhecimento, se encontra a inverdade. Qualquer pessoa no mundo pode hoje publicar em um blog uma “mentira científica” com uma “embalagem credível”, fazendo o leitor crer que aquilo é verdade. É o preço mínimo que se paga por ter acesso a todas as informações sem barreiras. Todas mesmo, incluindo as verdades e mentiras. O desafio é saber criar meios naturais e coletivos de filtrar aquilo que é credível ou não. Isso é também um caminho natural e que já se nota.

O maior ícone da mudança de aquisição cultural na transição das eras, momento em que vivemos atualmente, foi a invenção do rádio, que pela primeira vez permitiu que informações em formato de voz pudessem ser passadas em tempo real para infinitas pessoas sem a necessidade da presença física do emissor e receptor. Com o tempo, a televisão e, mais recentemente a internet são os exemplos mais nítidos da mudança profunda em que estamos mergulhados nesse limiar das eras. O teatro, como todo espetáculo ou evento artístico, cultural, esportivo, jornalístico, educacional hoje pode ser encontrado e assistido através de um aparelho eletro-eletrônico. A TV ampliou radicalmente a massificação da transmissão de informações que o rádio deu origem. Antes do rádio, televisão e telefone todo o conhecimento e cultura eram passados boca-a-boca, o que favorecia a heterogeneidade das culturas que tinham suas tradições “protegidas” de miscigenação. Tradições são algo raro hoje em dia, e que se percebe apenas em pequenas tribos. Com o tempo e avanços na civilização, foi criado o serviço postal, abrindo outro novo caminho aquariano de informações. Já era um “pré-projeto” do e-mail, que é um pré-projeto de alguma outra... E assim por diante.






Algo que ainda é preocupante e merece atenção nessa transição entre eras. Enquanto cientistas e/ou afins buscam reafirmação com novas descobertas criando novos rótulos para identificar os problemas que o processo educacional vem sofrendo como um todo acabam por se esquecerem de verificar que na verdade é o método atual de transmissão de conhecimento que vem perdendo gradativa e vertiginosamente sua competência em cumprir seus objetivos. Não há mais como manter alunos presos em salas de aula, enquanto uma única pessoa vai transmitindo conhecimento. Esse formato já não atende as necessidades mais avançadas que as gerações de crianças vão solicitando para a sociedade em seu momento de aprendizado escolar. Então, de forma distorcida e preocupante o “problema” passa a ser a criança, que é rotulada de hiperativa, ou é uma índigo de um subtipo específico, ou tem déficit de atenção... Rótulos... Carimbos... Estigmas. Enquanto isso, não se olha para o ultrapassado sistema de ensino-aprendizagem do modelo atual. Parece ser uma das áreas com evolução mais atrasadas nessa transição das eras, principalmente por depender de ação efetiva do poder púbico. Mesmo assim há evidências mais sutis de que a mudança é inevitável, cedo ou tarde ela virá. A página da internet Wikipédia por exemplo constitui uma enciclopédia ampla acessível a qualquer parte do mundo, sem você precisar comprar “aquela caríssima Barsa que tentavam vender batendo na sua porta”. Mas a demência, incompetência e impotência do poder público frente às demandas educacionais são preocupantes, pois a humanidade terá que fazer esforços adicionais para superar essa barreira e recuperar o tempo perdido com uma educação corrompida. E isso só acontecerá quando os sistemas políticos atuais tiverem sido dissolvidos em função de uma mudança que também é inevitável. Tudo o que depender do poder público estará “na parte de trás da fila” dessas mudanças. O que não depende é a demanda social, individual e coletiva. Essas evoluem naturalmente criando algumas distorções e estigmas indesejáveis na hora de analisar de forma mais direta e clara o momento atual da transmissão de conhecimento e principalmente os efeitos de um sistema educacional mais que ultrapassado no comportamento da criança e construção do seu conhecimento no mundo atual. Os diagnósticos são turvados pela ausência de uma visão mais ampla do nosso próprio contexto social e político. E assim se criam cada vez mais estigmas nas crianças tentando classifica-las.






Por fim, podemos perceber que as ferramentas sociais e políticas ficam cada vez mais enferrujadas frente à realidade e demandas sociais que mudam cada vez mais rápido. Mas isso é um assunto para ser desenvolvido em um próximo capítulo sobre os sistemas políticos e poder público na transição entre as eras de peixes e aquário.


LUZ PAZ AMOR HARMONIA PROSPERIDADE

Carlos Falcão
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11 de fev. de 2012

As Transições da Era de Peixes para a Era de Aquário – Parte 3 - A Sexualidade


Aproximadamente em 2150 estaremos já na Era de Aquário, mas o processo de transição é gradual. Muito lento e gradual para na concepção de tempo humana se ter uma percepção mais precisa durante uma vida (duração média de uma era = 2160 anos). A transição entre as Eras pode durar mais de seis ou até mesmo oito séculos desde seu início mais sutil até a energia da Era que se inicia não conter mais influência alguma da Era anterior.

Os primeiros sinais da nova era surgem contemporaneamente com a descoberta do 1º planeta não visível a olho nu, ou seja, descoberto com ajuda tecnológica. Urano, que foi identificado como o regente de Aquário, signo até então regido por Saturno. Ainda a descoberta do controle da eletricidade, a Revolução Industrial, Iluminismo...  Todos são eventos que se tornaram com o tempo alguns dos mais marcantes eventos modificadores da forma do Ser Humano existir no planeta nessa transição de eras em que estamos inseridos.

Mais recentemente, a intolerância com a subvalorização humana seja por qualquer motivo (raça, credo, gênero...) deu início a um processo de homogeneização da humanidade. Ainda temos raças, gêneros, classes sociais e seres humanos subjugados por motivos sociais, culturais, políticos, religiosos e ideológicos dos mais diversos, mas o movimento é de diminuição disso, até que, espera-se finalmente, sejam extintas todas as diferenças e atitudes preconceituosas e discriminatórias. Ao menos essa parece ser uma vibração positiva da Era de Aquário, ao contrário da intolerância radical, que também é uma energia crescente, mas não sublime ou desejada desses novos tempos. Não sejamos ingênuos em não contar com os dois lados da moeda seja em qual Era for.





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Ainda devemos de tempos em tempos considerar as condições em que a sexualidade coletiva toma rumos mais expansivos ou restritivos seguindo movimentos cíclicos. Ainda na Era de Áries, até o final do período Helenístico (147 A.C.) eram comportamentos aceitos e socialmente incluídos a prostituição (inclusive com taxas oficiais) e pederastia. Em alguns momentos da Grécia Antiga os homens tinham seus pupilos (adolescentes) para quem ensinavam artes, literatura, geometria, história, lutas e estratégias militares em troca das relações. As relações heterossexuais eram basicamente para reprodução, não para demonstração de sentimento, afeto e muitas vezes sequer prazer.



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Na época do domínio do Império Romano no Mediterrâneo e mais além disso, a sexualidade era algo cultuado. Não era incomum pessoas carregarem consigo algum artesanato ou objeto em formato de pênis como talismã, visto que a sexualidade e o prazer simbolizavam a fertilidade e virilidade da própria vida. O poder que trazia as conquistas e riquezas para o Império tinha a mesma conotação simbólica inconsciente que a virilidade sexual. O prazer sexual em si era praticamente um dever além de um direito. As festas tinham sempre conotação bastante sexualizada, inclusive com grandes orgias. Isso não era observado coletivamente pelo ponto de vista do escrúpulo ou culpa (Peixes), mas sim o culto a virilidade masculina unida ao culto a fertilidade feminina (Áries), que viria desde os primórdios pagãos e xamânicos mais antigos, onde o feminino era sagrado e venerado por representar a Mãe Terra, que nutria, abrigava e alimentava. Não existia ainda a ideia de culpa sexual como é bem representado simbolicamente com as folhas de parreira de Adão e Eva.




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Com a chegada da Era de Peixes aparentemente duas situações mais básicas sustentam a justificação da repressão sexual que tem resquícios minimizados, mas ainda presente até os dias atuais. Uma delas é o evento do nascimento de um ser considerado divino desde antes de seu próprio nascimento, e essa criança supostamente ser parida sem ser consequência de uma reprodução sexuada, mas sim por uma energia sagrada denominada Espírito Santo que fertilizou o ventre dessa mãe. Une-se a isso a busca política pela desvalorização do papel feminino no “antigo contexto sagrado”, exceto Maria, mãe de Jesus. A Virgem. Ambos os contextos, um dogmático e outro político, fazem com que a condução de uma nova e crescente expansão do Cristianismo use a sexualidade como uma das ferramentas de controle e manipulação social em massa através de um discurso que alcançava principalmente o inconsciente pessoal e o coletivo. A mulher não participa de forma ativa em nenhum momento político do Cristianismo (Santa Sé) e na condução das “leis que regem a doutrina cristã”. Essa conduta e postura foi referendada em todas as áreas sociais, onde nesse período a mulher foi sempre subjugada de alguma forma a um patamar inferior ao do homem.

Passado então o período (Era de Áries) onde a sexualidade era um comportamento social de importante relevância cultural chega então a Era de Peixes, onde a culpa alimenta a ferramenta de manipulação em massa da instituição que domina e controla as diretrizes da “Fé” coletiva no ocidente civilizado. A função da sexualidade na repressão tem papel primordial na desvalorização do papel político-social das mulheres. Seja pela ameaça inquisitiva da fogueira e tortura, seja pela promessa zoroastrista (céu x inferno) o ocidente cristão por quase dois milênios ficou com seu consciente e inconsciente mergulhado e “contagiado” com rígidas diretrizes sexuais. A sexualidade tendo a culpa como ingrediente básico se torna então arma de poder fundamental no controle da coletividade. Quando o mundo já sentia os ares do Século XX Sigmund Freud conseguiu abrir a caixa de pandora, criando o conceito de consciente e inconsciente e a subdivisão do aparelho psíquico em Id, Ego e Superego e Complexo de Édipo. Com isso revoluciona-se a forma de compreender as motivações e os porquês e o próprio Ser Humano.




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Quantas paixões e amores escondidos, impedidos, reprimidos, não vividos... Quantos sentimentos foram machucados e corações partidos e sufocados por conta do imperialismo religioso e seus dogmas mais políticos do que divinos? Com o tempo isso cria individualmente uma pressão social que cresce e aumenta coletivamente esperando só as oportunidades que os tempos oferecem para serem utilizadas como energia primária e transformadora dos rumos sociais. A proximidade da Era de Aquário é um momento desses.

Já na 2ª metade do século XX, também em consequência das duas guerras mundiais houve o aumento do número de jovens no mundo todo que obrigou a sociedade a olhar de forma mais atenciosa para eles. A juventude teve nos anos 60 e 70 um poder de voz coletiva como nunca antes. Depois de muito tempo a humanidade parecia precisar vivenciar e experimentar a liberdade sem limites através dos seus jovens. Sexo, drogas e a expansão psíquica e sensorial através das drogas. Tudo em função da intenção do amor coletivo aliado a experiência sensorial (aqui um nítido traço da mistura de energias peixes-aquário contida nessa transição).

Independente de crenças individuais, de alguma forma a sexualidade foi sendo desgastada enquanto algo sagrado ou divino como nas religiões antigas ou mesmo reprimido por esse viés de Fé. Por conta de tanta repressão hoje há um movimento contrário, ainda em resposta reativa (rebeldia aquariana) aos milênios passados. Movimento esse em direção a algo semelhante em alguns aspectos como a sexualidade era na Era de Áries. Salvando as diferenças socioculturais da época, há um “revival” de uma liberdade sexual que há muito não se tinha, relevando os respectivos contextos arianos e aquarianos.


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Do ponto de vista do Complexo de Édipo psicanalítico a mudança nas relações edípicas por conta da transformação dos papéis masculino e feminino promove por consequência a diversidade de estilos de relações que as pessoas têm com sua própria libido erótica, trazendo a ampliação do conceito de "sexos" que transcende os conceitos biológicos da constituição física masculina ou feminina. O foco é a interação íntima das pessoas com sua própria sexualidade. É onde aquário(ar - racional) vem quebrando padrões antigos, tirando aos poucos do sentimento e das emoções piscianas (água - emoções) os motivos para as relações afetivas íntimas. O sexo perde gradativamente a necessidade da presença de sentimentos mais profundos para ser vivenciado. É muito dito como futilidade e superficialidade, mas envolve algo além disso. São os ciclos que vão trazendo influências pessoais e coletivas, e dentro desse contexto que cada ser humano busca em sua individualidade e liberdade as formas de ser feliz.

Dentro dessa liberdade, as conquistas sociais acontecem para pessoas que eram reprimidas por suas preferências. Nos tempos atuais já existe a formalização da aceitação social recém-adquirida de situações como o casamento homossexual, a transexualidade, androgenia, prostituição e quaisquer outras formas de expressão e vivências sexuais excêntricas, diferentes e/ou reprimidas durante séculos. Com o fim da “era da culpa”, a sexualidade tem um momento de liberdade para a exploração das possibilidades até que a própria sociedade de forma coletiva encontre algum ponto de equilíbrio homogêneo que hoje só se consegue visualizar na liberdade absoluta, irrestrita e da opinião e postura individualista. A sociedade é capaz de absorver as mudanças que são promovidas coletivamente e de forma gradativa e lenta visto que é o resultado da soma das suas individualidades em interação entre si e com seu meio considerando cada uma de suas particularidades pessoais, coletivas e ambientais.




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Outro fator que denota claramente como a energia aquariana vem impregnando a existência humana é o fato de haver hoje relacionamentos afetivos e sexuais virtuais. A tecnologia (regida por aquário) também é utilizada para esses fins ainda percebendo que cada vez mais há produtos, serviços e invenções tecnológicas sexuais e ambientes no mundo virtual que favorecem, e estimulam e promovem encontros afetivos e/ou sexuais.

O ambiente virtual proporciona infinitas possibilidades para todos os tipos de gostos e estilos. A liberdade está escancarada e parece irreversível a menos que haja algum tipo de revolução moral, bem fora de hora para os dias de hoje, apesar de sempre termos que contar com a intolerância que é um desafio da Nova Era. Peixes é compreensivo, perdoa praticamente tudo. Essa vibração desaparece em aquário que se desprende de todo e qualquer tipo de compromisso ou algo que lhe tire a plena sensação de liberdade. Essa mesma liberdade vai diminuindo o espaço para as relações duradouras, e por consequência até mesmo o contato sexual real em diversos casos pode ser substituído pelo virtual, principalmente para pessoas que se relacionam e passam muito tempo distantes por morarem longe. E com o tempo esse contexto de sexualidade pode começar a satisfazer o ser humano principalmente em consequência de sua capacidade adaptativa. “É o que o mundo e a vida oferecem como ambiente”. E o ser humano tem a tendência a buscar sempre o conforto com o que a vida lhe traz, criando assim o impulso adaptativo que permite o movimento social e a adaptação até mesmo do inconsciente coletivo em relação a sua própria evolução. Se esse comportamento virtual cresce em escala bastante massificada, até mesmo a progressão e prognósticos da expansão populacional podem sofrer alterações no futuro. O número de parceiros sexuais em média que um homem e uma mulher têm durante uma vida teve aumento incalculável em pouquíssimo tempo (de 100 anos pra cá, por exemplo, levando em consideração que uma Era dura mais de dois mil anos).



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Da mesma forma que a pílula anticoncepcional tem uma representação simbólica coletiva para o sexo feminino relacionada ao início do fim da repressão sexista, a pílula azul para os homens tem também um simbolismo importante na medida em que prolonga a presença da libido e a vida sexual ativas na vida de um homem. A sexualidade para o homem tem um papel mais evidente ou bem menos latente na formação da personalidade do que para as mulheres. Em ambos os casos percebemos algo em comum. A presença da tecnologia (pílulas) alterando profundamente o comportamento sexual da humanidade, acompanhando umas e influenciando outras mudanças sociais.



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Há como pensar que o sexo no futuro possa ser apenas um ato de prazer social, como tomar um chope com uma pessoa amiga. A desvalorização natural do afeto e da emoção em nível pessoal em função de uma participação social mais relevante é um caminho bastante provável e que já está sendo percorrido em uma era do elemento Ar (mental). Talvez seja inevitável ao questionar o futuro da sexualidade pensar de forma Huxleyniana, onde em algum tempo futuro o ser humano seja “fabricado” ao invés de nascer. Como dizer que mentes influentes no futuro não vão pensar que é melhor controlar algumas “imperfeições” humanas desde o código genético dentro de uma técnica de clonagem já dominada e avançada? Seria o desvínculo entre a sexualidade e a reprodução humana. (referência à obra Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley). As mudanças continuarão ocorrendo nesses tempos de forma cada vez mais acelerada, mas quais mudanças ainda não aconteceram?

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Carlos Falcão
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