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9 de nov. de 2011

As Transições da Era de Peixes para a Era de Aquário – Parte 2 - As Relações Pessoais - Masculino e Feminino


As relações pessoais encontram seus critérios de conexão e prioridades em constante transformação, mas intensificada já tem algum tempo. Ainda na Era de Peixes o sentimento de afeto, as bases das crenças e principalmente o amor eram base das relações pessoais que se estabeleciam por gerações e gerações. Relações entre familiares e até mesmo famílias amigas podem ser bons exemplos desse amor dentro de um ponto de vista coletivo. Sempre se esteve com as pessoas que eram queridas mais do que quaisquer outras. Mesmo em algumas “situações arranjadas”, para o contexto de cada época era como a estrutura social delimitava ou não a vida amorosa das pessoas. Era o comum e natural de acordo com a estruturação social das relações pessoais. A culpa também teve seu papel de manutenção das relações amorosas, na medida em que ainda havia intolerância elevada com mulheres “descasadas”, algo que sumiu gradativamente e com mais força na segunda metade do século passado. E hoje o incomum é haver uma relação “até que a morte os separe”.







Hoje em dia a realidade social coletiva e a globalização já mudaram essa estrutura de convivência profundamente. O aumento populacional, advento tecnológico, o acirramento da competição social e profissional no mundo capitalista (principalmente desde aproximadamente entre um e dois séculos) entre outros diversos fatores colocam o ser humano em convivência maior com as pessoas que desempenham funções de trabalho em um mesmo local. Passa-se a maior parte do tempo com quem não necessariamente se escolhe estar junto, mas com pessoas com as quais trabalhamos e assim há uma sutil submissão geral às relações pelas funções sociais (aquário) que adquirimos. Isso promove no Ser Humano a capacitação de usar máscaras sociais, sair da sua própria naturalidade de Ser em função de não interagir diferenças que dificultem o convívio necessário. Em conseqüência observamos que não é o sentimento de amor/amizade que conduz com quem o ser humano convive hoje em dia. Se por um lado as pessoas se adaptam e entre diversos colegas algumas relações amistosas e positivas podem surgir, como uma amizade real ou outra e até mesmo um amor é possível acontecer, por outro é no mínimo intrigante pensar que se passa a maior parte do tempo sem haver um pleno conforto na presença das pessoas que nos cercam diariamente.

Mas com o costume de se relacionar com as pessoas no ambiente de trabalho instaurado, aí se criam características alteradas como uma permeabilidade com o que esse meio de trabalho altera o seu próprio comportamento como acontece em uma “reação química”. E esse comportamento mais voltado para o social do que o ambiente familiar e de amizades mais profundas e restritas dá sua contribuição para a diminuição da importância do sentimento na construção das relações que visam em última análise à perpetuação da espécie.








Há na natureza humana o impulso para a busca e tentativa de adaptação visando atingir um pleno conforto no trabalho, com tendência a buscar sempre pessoas tão próximas que seria como “a família no trabalho”. É notório que há aprimoramentos pessoais nítidos, mas amigo é amigo e colega é colega. E família é família principalmente. São níveis diferentes de relações e que mesmo dentro de cada um desses contextos sofrem alterações com o passar dos tempos em diversos momentos já sendo equiparados. Quantas pessoas você conhece que dizem algo do tipo “Você é mais meu irmão do que meu irmão”, ou “Você é daquelas amigas-irmãs”. Mesmo a tendência apontando para a equiparação do valor que se dá entre amigos e familiares o adjetivo para dar ênfase a importância das amizades é “você é um irmão pra mim”, ou seja referindo ao laço mais forte que existe nas relações. O laço familiar. Pense, de quantas pessoas passaram na sua vida, quantas ficaram? E quantas ficarão até o fim da sua encarnação em relação as que ainda passarão? É uma boa reflexão.

A "função feminina" tradicional também se modifica com a aproximação de caminhos de vida coletivos entre homens e mulheres. Aquário é um signo que apesar da fama de “rebelde” e ser o que quebra os padrões, como todo signo tem os seus próprios, entre eles a Homogeneização. A função feminina (energia simbólica e tradicionalmente atribuída ao lado feminino do Ser Humano: colo, maternidade, lar, sensibilidade, acolhimento, nutrição emocional, cuidado da prole) nunca foi, ou nunca deveria ter sido vista socialmente ou individualmente como menor ou menos importante que a do homem (administração prática, trabalho, subsistência, nutrição material) visto que são seres que sempre foram complementares. E continuarão sendo, mas o “estilo de encaixe” é que muda com o passar dos tempos.

Essa energia feminina, e por conseqüência as mulheres, foram "apenas" culturalmente e socialmente bombardeadas por séculos consecutivos com a subvalorização protecionista machista. Isso era também em parte "guiado" por religiões dogmáticas e com práticas e posturas sexistas, algumas delas que vivem e exercem esse poder até os tempos atuais e descendem da postura contra as antigas religiões pagãs antes dos tempos de Cristo. Por isso o constante aumento dessa pressão criou naturalmente uma reação a essa sensação de subvalorização crescente, que sai da latência e emerge sincronizada temporalmente com “a mudança dos tempos” (Aquário) e alguns de seus eventos libertadores como a invenção da pílula anticoncepcional, a revolução sexual e hippie nos anos 60 e 70. Esse momento ilustra muito bem a mistura entre a energia pisciana (Amor incondicional e coletivo) junto com a rebeldia e a luta pelos Direitos Humanos (aquariana).





E ainda bem antes disso uma "semente iluminista" na França que também é um marco na mudança "daquilo que rege o comportamento e as buscas humanas". Antes só poderíamos tomar decisões ou agir se "Deus permitisse" ou dentro do conceito de ser pecado ou não. Então os comportamentos coletivos e individuais pela primeira vez se desvincularam da necessidade se seguir regras e dogmas religiosos que sobrecarregavam os ombros cristãos de culpas e que entraram em descrença por posicionamentos políticos polêmicos e muitas vezes contraditórios com as próprias idéias doutrinárias originais. Entre as principais regras dogmáticas das instituições religiosas encontramos as que determinavam a experiência das relações conjugais e familiares.

Cada vez mais o comportamento humano se sentiu e ainda se sente de forma consciente e inconsciente coagido a seguir as regras sociais. A religião e suas instituições (como a Era de Peixes) estão aos poucos se realocando para uma posição coadjuvante em relação ao espaço que ocupa nas diretrizes que a humanidade toma e por consequência o planeta como um todo.

As mudanças nas relações pessoais acontecem dentro de um processo lento, progressivo e sempre em curso visto que a humanidade não para de evoluir em momento algum e não existe nenhuma forma de involução no plano espiritual. Isso também nos oferece um bom campo de observação para pensarmos sobre os rumos que a energia feminina anda tomando arquetipicamente através do comportamento coletivo das mulheres. Troca-se a busca pelo “príncipe encantado” para viver um amor eterno (peixes) e a visão da constituição familiar tradicional pela busca de uma carreira e uma satisfação pela contribuição e participação sociais que vão além da administração do lar (aquário). Isso é algo para ser olhado com clareza, honestidade e muita calma por se tratar de um assunto delicado. Tanto o masculino como o feminino merecem e necessitam de uma ampla visão desprovida de qualquer ponto de vista mais pessoal. Todos têm suas qualidades e desafios. E é interessante olharmos os rumos humanos sob o ponto de vista dos dois gêneros no que diz respeito às relações pessoais e suas funções sociais.






Mas ainda há alguns custos a mais para a sociedade em conseqüência dos rumos das relações. Aquário é um signo altruísta, social, mas em momento algum é emocional em sua essência, mas sim, é de natureza mental e impessoal (Elemento Ar). As relações amorosas tendem a ficar mais “aquarianas” trazendo um traço de impessoalidade ou de uma ligação menos emocional e menos profunda que as relações na era de peixes que a despeito das regras religiosas praticadas tinham como base fundamental o sentimento. Há um natural processo de “robotização” das relações que tendem a ficar homogêneas também, pois gradativamente o sentimento será peça menos fundamental na constituição das relações. Pode ser conveniência por trabalho, por cobrança social, por dependência financeira, sensação de ser melhor manter relação por causa de filhos pequenos... Tudo por conta da valorização de situações sociais, visando não comprometer “algo social”, mesmo em se tratando dos filhos, muitas vezes se subestima a criança e não se pensa no exemplo que elas observam do ponto de vista delas. Melhor pais felizes e separados ou tristes e juntos na visão de uma criança e na constituição de “seus exemplos”?  Mas o que se pensa ser melhor para a educação deles supera a necessidade do trabalho emocional conjunto.




As relações também estão sendo absorvidas pelos contatos e interações com as diversas formas de tecnologia (TV, celular, computador, pads, tablete, afins e aquilo que ainda não foi descoberto tecnologicamente). Pessoas que estão separadas por uma parede conversam através do computador, mas sequer trocam um olhar durante a maior parte do tempo. A introdução da variável tecnológica (aquário) nas relações traz suas conseqüências, trazendo elementos de impessoalidade para essas relações mais próximas. As pessoas mantêm relações amorosas virtualmente, sem a presença e o toque físico.

Para as relações mais distantes, o advento da internet (aquário), redes sociais e programas de conversa instantânea tornaram o planeta inteiro acessível. Se há a limitação e impulso para as relações mais próximas ficarem menos favorecidas, as relações sociais nunca tiveram uma abertura tão ampla na história da humanidade. A mistura de culturas nunca foi tão intensa. Os limites culturais foram praticamente todos pulverizados.  Tudo por conta dessa homogeneização da informação como um todo, e tudo o que é criado pelo homem se torna acessível em tempo real para qualquer parte do planeta. As relações distantes adquirem um toque emocional, assim como e na proporção em que as mais próximas ficam gradativamente impessoais.





Com a globalização aquariana submersa no capitalismo surge também a necessidade imposta da família e cada indivíduo "produzir socialmente" visando obter renda/subsistência que dão impulso a esse processo, fazendo com que naturalmente a mulher conquiste aos poucos territórios que também já eram por si só competitivos entre os homens.

Isso também gera algumas reações masculinas arquetípicas, mas de forma alguma o preconceito. Culpar o preconceito parece ser uma reflexão comodista e demasiado simplista para um assunto tão complexo e amplo. O preconceito masculino em relação ao feminino não é real e praticamente não existe (consideremos as exceções). Em um aprofundamento nessa questão percebe ser muito mais óbvio que o preconceito esteja apenas escoltando um falso e único argumento apelativo e medroso "dos meninos" contra a realidade de que qualquer ser humano “menino ou menina” pode realizar qualquer atividade e função nas mesmas condições e potencial, salvo situações físico-orgânicas específicas, visto que são organismos físicos com diferentes tenacidades em suas constituições. Mas é nítido como as mulheres têm hoje mais oportunidades de se enriquecer nos âmbitos educacionais e culturais desde poucas décadas atrás. Nada se pode e nem deve ser feito para mudar esse movimento. Está tudo correndo dentro das leis naturais e a astrologia só ilustra e nos permite acompanhar com maior proximidade e clareza a natureza dessas profundas mudanças humanas cíclicas.






O equilíbrio nos tratos profissionais e nas relações de trabalho (renda, prestígio, etc.) solicitado pelas mulheres, principalmente desde a segunda metade do século XX, em diversas situações é absolutamente justa e autêntica, mas a falta disso também não denota ser preconceito relacionado à competência. Ainda parece claro que há um medo coletivo, inconsciente ou não, do homem de perder o poder e o Status e o ter o seu “território” dividido. É uma parte do inconsciente coletivo masculino que tenta se proteger da competição com as mulheres que ocupam um espaço continuamente crescente e gradativo acirrando uma competitividade social e profissional já bastante elevada se, por exemplo, “apenas os homens trabalhassem fora de casa”. E muitas mulheres já tiveram esse insight e usam o argumento do preconceito apenas para pressionar e buscar atingir seu objetivo mais momentâneo.

Ainda vivemos essa transição onde o papel masculino e feminino estão nesse "movimento", que não acontece sem trazer consequências sob a forma de mudanças em arquétipos humanos estruturais como: união estável/casamento, família, reprodução e tudo o que se conecta a esses assuntos direta e/ou indiretamente.

Do lado masculino ainda percebemos algumas outras reações arquetípicas coletivas interessantes dentro dessa tendência em andamento. Existe um movimento masculino, ainda lento, em direção ao aumento da capacidade de se sensibilizar emocionalmente e/ou se ligar com menos preconceitos aos próprios sentimentos e emoções expressando-os com maior freqüência com um nível de constrangimento que aparenta diminuir gradativamente. Até porque uma postura masculina mais rígida já também não cabe nas relações pessoais nos dias de hoje, visto que a liberdade de encerrar relações é ampla por conta da libertação dos dogmas seculares religiosos e as relações estarem mais superficiais e impessoais de forma geral.





Parece haver bons indícios que há uma reação a um sentimento de culpa, perda e remorso por não ter contribuído para mulher se sentir tão importante no papel “tradicional” dela como deveria, ou ainda uma sensação egóica que "não conseguiu fazer a mulher feliz" como se a felicidade da mulher dependesse exclusivamente do homem. Ou ainda um tardio reconhecimento da importância da participação masculina em assuntos femininos e vice-versa. Como se tivesse que equilibrar essa balança. Hoje, com a conquista da independência financeira/sexual/psicológica e a "perda do poder absoluto" masculino sendo fato irreversível, não haveria outro caminho a não ser o da busca pela compreensão da energia e natureza feminina tradicional. Tanto para saber o que lhe falta e antes complementava quanto para compreender a competência e seus resultados de sucesso profissional, “mesmo sendo a mulher um Ser originalmente emocional”, o que era visto como uma deficiência para um trabalho corporativo de maior relevância há poucas décadas, e ainda hoje se percebe resquícios dessa visão que se encontra em um gradativo e irreversível caminho de extinção.

Esse caminho energético é mais bem compreendido se pensarmos em analogia ao conceito de Complexo de Édipo, do ponto de vista Lacaniano, onde há o momento em que a criança imita o pai “para recuperar o amor da mãe”. Amor fantasioso contextualizado na percepção simbiótica e fantasiosa da criança dos primeiros meses de vida e que sente que perdeu com a realidade que coloca claramente que criança e mãe são indivíduos e não partes de um mesmo ser.

Seja pra tentar reconquistar o Status Quo, seja para recuperar a ligação com a essência feminina, a jornada da busca pelo caminho da sensibilidade tende a ser inevitável para os homens. Não parecem ser tão intensas as mudanças a ponto de se inverterem por completo os antigos papéis tradicionais. Aparentemente devem se estabilizar em algum ponto em comum ou semelhante de postura e abordagem a própria vida emocional e afetiva. A Era de Aquário tende a promover igualdade, e sob essa ótica as funções masculinas e femininas parecem correr para um ponto em comum.

Numa visão mais generalizada observarmos que há um movimento em sentidos opostos entre as energias masculina e a feminina. A feminina está se movimentando rumo ao "antigo papel social masculino" e a energia masculina se movimentando em direção ao contato mais íntimo com o universo do sentimento e da sensibilidade. Onde será o "ponto de equilíbrio" ou de encontro entre “masculino e feminino”? Em qual situação haverá a Homogeneidade?







Um está indo buscar o que lhe falta tentando ocupar o espaço do outro, pela incompetência de ambos os gêneros em se complementarem como são em sua essência? Ou simplesmente estamos continuamente em transição e a Era de Aquário é uma ótima fase para quebrar padrões e tabus, entre outras. Uma coisa é certa. O imprevisível é lugar comum pra a energia aquariana, o que nos permite apenas especular e não predizer os rumos sociais e do papel masculino e feminino, sejam eles tradicionais ou não.


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Carlos Falcão

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26 de out. de 2011

As Transições da Era de Peixes para a Era de Aquário - Parte 1 - A Fé no Ocidente

Na Era de Peixes, a Fé religiosa foi um arquétipo fundamental e participante da base de praticamente toda a sociedade ocidental do planeta. O conceito de Deus teve uma condução política a partir da organização da Fé Cristã em torno da Santa Sé e seus purpurados Cardeais. Foi então criado o cargo político: Papa. O “representante direto” de Deus na Terra... Em períodos longos da Era de Peixes, o Papa era “O Enviado”. O que o Papa falava, “era o próprio Deus quem falava”.




A Fé (latim, fides, fidelidade) do ponto de vista antropológico é um canal de busca humana importantíssimo. Mobiliza as pessoas a irem atrás do inexplicável, apresentando curiosidade incessante sobre os mistérios da vida e da existência. Não ter essa resposta causa o incômodo necessário para se realizar a busca pela Fé. Também por conta desse incômodo a Fé promove em muitos casos a projeção de conteúdos coletivos humanos para dar forma a essa Fé e tudo o que decorre dela: Conceito de Deus, Deuses, Espíritos, Seres Astrais, Anjos, etc. Essa projeção em regra mostrava ou era percebida como figuras humanas com poderes sobre-humanos. O milagre é o mais conhecido de todos esses poderes que são considerados em diversas doutrinas religiosas como divinos ou advindos ‘de Deus’.

Com o passar do tempo, a movimentação política da Santa Sé vai e vem... O poder de manipulação em massa do Papado na idade média toma proporções imperialistas. Isso se torna mais óbvio com a descoberta do novo continente. Na América do Sul, particularmente no Brasil tivemos uma ação promovida pelos jesuítas para converter índios “infiéis” em cristãos, pervertendo com uma agressividade e uma falta de respeito com “o sagrado deles” sem precedentes A cultura nativa massacrada em função do aumento do número de fiéis cristãos e por conseqüência isso aumentava o poder político da Igreja Católica Apostólica Romana.







A Fé também acaba então dando vazão a diversas reações no inicio da Era de Peixes. Com o movimento anti-pagão efervescente que surge dentro do Cristianismo (Santa Sé) em seu início, que tinha como um dos objetivos diminuir a influência feminina no que se refere aquilo que promove a Fé humana, alguns aspectos sociais foram modificados artificialmente criando um mecanismo repressor de energias que antes fluíam naturalmente. Entre elas a antiga cultura pagã. Surgiam as Leis da Igreja... As “Regras de Deus” determinadas politicamente em concílios “parlamentares”. Aparentemente é entre outras coisas uma “confissão masculina” de falta de força contra o poder de sedução e sensibilidade feminina. Principalmente a sedução emocional e sexual. Já que não se pode lutar contra, a busca pela eliminação desse “poder feminino” era fundamental para serem estabelecidas as bases organizacionais e a ponta da pirâmide política e do poder ser sempre masculina. Até hoje as mulheres tem condições diferentes na Igreja decorrentes do sexismo religioso praticado durante quase 2 mil anos.

Com uma história de condução política comparável a do Holocausto, a “Instituição Igreja Romana” se viu recheada de carnificinas, morte em fogueiras, queimada de livros científicos irrecuperáveis e perseguições. Nessa época a humanidade em diversos momentos começa lentamente ter avanços significativos em outra esfera que desmente diversos conceitos que a religião tinha pautado “por decreto”. Como a Terra girar em torno do Sol (Nicolau Copérnico), e não ao contrário; a Terra ser esférica, como descobriu Fernão de Magalhães entre 1519 e 1522 em sua viagem de circunavegação pelo globo. Até esse momento a antiga teoria geocêntrica de Ptolomeu é quem regia a filosofia, ciência e religião.




Não são todos os conceitos que podem ser alvo de análise cientificista e a ciência nunca foi contra a religião, mas sim contra a ignorância ditatorial de quem ocupou os cargos de poder de decisão na Santa Sé com o passar dos séculos. E as provas contra os conceitos e a própria postura da Igreja se tornaram cada vez mais empíricas e passíveis de mensuração, registro e análise, dificultando cada vez mais uma contra-argumentação convincente. A Igreja vai começando nessa época a perder gradativamente o seu poder absoluto sobre o ocidente.

A aproximação do final de Era de Peixes já nos traz situações “aquarianas” como a sistematização de eletricidade, descoberta de Urano (primeiro planeta descoberto por meios tecnológicos), o século XVII já com alguns dos grandes pensadores (René Descartes, Francis Bacon, Blaise Pascal, Isaac Newton, Gottfried Leibniz entre outros).
A Revolução Industrial traz na segunda metade do Sec. XVIII o surgimento da estruturação das primeiras fábricas e a produção em série. A corporação empresarial tem aí sua semente organizacional, com o estabelecimento de jornadas de trabalho. A perda da autonomia direta na produção pelo ser humano causa o início do capitalismo, visto que as fábricas tinham donos (burgueses), e a produção era feita por assalariados. Os antigos artesãos perderam a liberdade de produção autônoma se tornando trabalhadores assalariados. Surgem então a indústria têxtil, máquina à vapor e a metalurgia. Inicia-se o processo lento e gradativo de transição para uma era tecnológica.







O próprio imperialismo colonialista tem uma “função pré-aquariana” na aproximação do limiar das Eras. A globalização viria a ser realidade fundamentalmente por conta do ser humano ter “descoberto todos os continentes” e assim começou a se ter acesso a praticamente toda a área habitável do planeta.

Na França, com a Revolução Francesa e as idéias iluministas, a monarquia e o clero perderam o poder para os burgueses, que eram os mais ricos e numerosos. Esses claro, em determinado momento buscaram tomar o poder e conseguiram. Não por acaso. Com a incapacidade de competir com a tecnologia inglesa a França sofreu economicamente. Alguns poucos que conseguiram prosperar viam os tributos para a Igreja e o Clero aumentarem de forma descontrolada, sem haver uma participação mais decisiva dos burgueses nos escalões mais elevados da vida política, militar e diplomática.

Hoje, na França, O laicismo é a “bola da vez”. Um exemplo claro são os estudantes que não podem sequer freqüentar as aulas usando qualquer símbolo, vestimenta ou indumentário que tenha denotação ou conotação religiosa.

Os séculos subsequentes de forte repressão humana por parte da Igreja Católica criaram uma pressão coletiva crescente, que somados aos fatos históricos colocados mostram claramente o início da decadência da influência religiosa institucional no comportamento social e na construção dos valores morais e éticos sociais, familiares e individuais. A energia de peixes vai “gradativamente tendo sua energia reduzida dando lugar à energia aquariana”.




Em contra partida a Fé não é algo que está sendo extinto, mas a importância dela na vida das pessoas em geral e no contexto social tem uma drástica redução de influência e importância em relação a uns três ou quatro séculos atrás. Ainda temos as correntes espiritualistas e ferramentas tradicionais que ressurgem como xamanismo, religiões afros, oráculos, astrologia entre outros se unem a diversas correntes que surgem com a proximidade da Era de Aquário. Nunca o Ser Humano teve em toda a sua história tanta liberdade de pensar o que quiser, ser o que quiser, sem necessariamente ser subjugado por instituições que manipulam a capacidade individual de se conectar com algo sagrado através da Fé.

A tendência é que mais correntes sejam criadas e a diversidade de canais pelos quais o Ser Humano executa sua busca amplie a dissolução do poder institucional sobre a Fé individual e das massas.

Mas onde “a Fé vai parar” desse jeito? Hoje vemos as “igrejas eletrônicas” nas mídias. Redes de Mídia (TV, rádio, internet, etc.) totalmente voltadas para o assunto religioso. A Instituiçao da Fé Cristã tenta se enquadrar nos limites aquarianos para não se extinguir. As igrejas evangélicas, que rebuscam através de interpretações da Bíblia, muitas delas polêmicas e fora de contexto sócio-cultural, um renascimento da Fé com “outra roupagem”. Não estou aqui falando das pseudo-igrejas que são, publica e notoriamente percebidas como enganosas e lesivas aos seus “ingênuos fiéis” devidamente com sua conta corrente passando no gerador de caracteres para que o fiel “compre seu pedacinho de céu”.








Ainda há uma transformação na forma de atuar o fanatismo religioso. O Neocristianismo, principalmente o televisivo, está absorvendo os “órfãos” de instituições que conduzam seus valores morais e éticos. Questiona-se a intenção dessas instituições que em grande parte estão retomando gradativamente um caminho de retomada do poder sobre as massas fanáticas, através da capacidade de manipulação, agora reciclada e colocada numa embalagem mais carismática e catártica, porém com o mesmo ranço negativo de intolerância que a humanidade já experimentou.

*** Perceba que não há aqui julgamento ou sequer questionamento sobre os ensinamentos, mensagens ou análise do conteúdo original da Fé Cristã, Jesus. ***

O passado ocidental carregaria por quase dois milênios os ombros das pessoas com culpa e repressão institucional religiosa aprisionadora. Isso é nítido ainda hoje, afinal é ainda hoje a única religião (Vaticano) onde a oração não é apenas um enlevo espiritual ou conexão com o divino/sagrado, mas sim um castigo... Uma penitência. Com o passar do tempo esse tipo de condução não coube nos tempos mais recentes e não teve condições de acompanhar a evolução social. Hoje a sociedade é que coletivamente dirige os rumos sociais não tendo necessariamente as “Leis de Deus” ditadas pelo Vaticano como algo necessariamente a ser seguido. Esse “peso” de culpas e repressões hoje também causa uma reação natural coletiva contra qualquer conceito ligado a instituições que se conduziram através de qualquer tipo de repressão religiosa. Entra aí a noção/conceito de Deus, que na era de aquário deve sofrer profundas mudanças ainda não intuídas, mas já longe de estarem intactas.


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Carlos Falcão
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18 de out. de 2011

Se eu contasse ninguém acreditaria...


Maio - 2011 - MG

O Oráculo como promotor da cura

Ao abordarmos o tema saúde podemos criar um caminho de pensamento mais amplo buscando identificar o que envolve o termo "saúde". Bem-estar, qualidade de vida, boa alimentação, comportamento positivo com o próprio corpo e a própria mente entre outros tantos conceitos... Temos aí um campo bastante amplo de estudo na área humana e também no exercício do uso do oráculo específico para esse fim.

Fundamentalmente percebo o tarô (oráculo que utilizo profissionalmente) não como uma ferramenta divinatória, mas sim de orientação e principalmente "promoção da cura". Vamos deixar o termo "cura" aberto e amplo sem restringi-lo em situações específicas, posição que é comum adotarmos.




O processo de manutenção ou recuperação da saúde é um conjunto de ações amplas e envolvem atitudes que deveriam ser vistas como "multidisciplinares". Não podemos recuperar a saúde apenas do ponto de vista médico alopático se não mudarmos nossos hábitos alimentares, ou posturas corporais ergonômicas no ambiente de trabalho ou qualidade da energia mental dos nossos pensamentos cotidianos (cito esses poucos apenas como exemplos). Não podemos por outro lado recuperar um bem-estar físico apenas com "meditações" se o corpo físico já necessita de intervenção medicamentosa para recuperar um estado clínico de equilíbrio. Nada deve ser descartado.

Temos disponíveis infinitos canais e caminhos de cura e promoção da saúde física e mental que a vida nos apresenta também em conseqüência de séculos e milênios de estudos realizados nas mais diversas culturas que desenvolveram e desenvolvem seus próprios meios de atingir um objetivo que é comum a todos. Prolongar a qualidade de vida e a própria vida carnal.

O oráculo entra nesse assunto como um facilitador identificando situações de ausência de saúde podendo trazer uma visão mais clarificada sobre a origem da doença ou do desequilíbrio da saúde humana como um todo. Essa orientação é fundamental não apenas do ponto de vista de diagnóstico/prognóstico, mas a forma com a qual as energias se apresentam ao oraculista permite que se amplie a visão sobre a própria doença, suas origens e conseqüências. Esse contato com essas informações talvez seja a mais preciosa contribuição dos oráculos na área da saúde.

Despertar o ser humano em todos seus corpos (físico, mental, emocional, psíquico e espiritual) para as necessidades que nós temos do ponto de vista do equilíbrio desses corpos e de nossa própria energia como um todo é uma contribuição de grande relevância que o tarô oferece a quem busca orientação. Diferencie bons e maus usos dos oráculos.

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Carlos Falcão
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13 de out. de 2011

Saturno e Plutão - Diferenças na mudança de signos

Na medida em que vamos "acompanhando a realidade" colada com os astros de alguma forma a astrologia sempre oferece um caminho de se pensar, uma forma de lidar com um mesmo fato de maneira mais sincronizada com sua própria energia natural que é descrita de acordo com o posicionamento desses astros. Lembrando primeiramente que os astros NÃO determinam nada, como NUNCA determinaram, e também NUNCA vão determinar. Isso quem faz é o livre-arbítrio. Os astros dizem "como estará o tempo, condições climáticas” (sentido figurado), mas não qual o tamanho do seu sucesso em qualquer situação. Mas o livre-arbítrio tem um "meio-ambiente" individual para cada pessoa dentro da história da evolução dessa alma. Esse ambiente que é onde o livre-arbítrio pode ser expresso é denominado carma.

Pra falarmos sobre carma, precisamos antes "afinar" o nosso CONCEITO de carma e coloco a minha visão.

Carma não é castigo, não é algo necessariamente "pra sempre". Eternamente com absoluta certeza não. Lembra daquela disciplina escolar que você "toma pau" e tem que no ano seguinte estudar ela todinha de novo? Outras você vai bem, ok? Mas em algumas áreas sempre temos menos afinidades. Essa é a sensação do carma independente da intensidade sentida pela pessoa encarnada.

Existem carmas relacionados a acidentes, necessidades especiais, deficiências físicas que são mais determinadas mesmo e exigem uma adaptação ao carma por meios diferentes. Mas isso é uma parcela e não necessariamente esses carmas mais determinados são mais "pesados" do que outros. Quem determina isso é justamente a capacidade de cada pessoa se adaptar e lidar com situações que "tem que passar", sejam elas quais forem. Como ter que estudar aquela disciplina em que foi reprovada, mas onde quem estuda tem capacidade de tirar nota máxima.

Podemos pensar que Carma é algo a ser estudado, para olhar direto pra ele, pra justamente saber "o que é que a vida pede pra gente" na nossa caminhada. Sem esquecer principalmente todo carma é superável, seja do ponto de vista da forma como se lida, seja do ponto de vista objetivo do aprendizado cármico, que resulta na liberação e resgate desse carma.





A mudança de planetas como Saturno e Plutão de signo têm nuances diferentes, e todas elas também influenciadas de acordo com o "tamanho do ciclo". Saturno fica aproximadamente dois anos e meio em cada signo em média, enquanto plutão pra você ter uma idéia não completou uma volta em torno do sol desde que foi descoberto em 1930. O ciclo de plutão dura aproximadamente 243 anos. E a duração dele em cada signo é variável (de 12 a 36 anos). Em escorpião ele atinge a "maior velocidade" passando com mais lentidão no signo oposto, Touro. Em capricórnio, onde está atualmente ele deverá fica aproximadamente 17 anos ao todo (até novembro de 2024).

Ver esse tipo de situação de sair de signo em relação a Saturno é diferente. Vai ficar evidente individualmente pra cada pessoa, de acordo com como está posicionado o arquétipo como um todo (capricórnio, casa 10, saturno) no mapa individual além de que em cada carta natal, ou seja, para cada pessoa, Saturno acaba se encontrando em uma casa astrológica específica. Essa casa denota a área da vida onde essa experiência será notada com mais intensidade.

Apesar de a influência coletiva ser a mais forte, a mudança de signo de Plutão tem também uma parte de atuação em nível individual na medida em que o signo que rege, escorpião, está ligado a uma casa, e por consequência uma área da vida específica. Essa área da vida que a casa representa será então matizada por essa nova nuance advinda da mudança de signo. Esse raciocínio de análise vale também para os outros dois planetas exteriores/geracionais (Urano e Netuno).

Buscando compreender a mudança em nível coletivo do signo em que plutão transita podemos relembrar que da última vez em que plutão passou por Capricórnio levando a energia de demolição/destruição/reconstrução de plutão para o signo (capricórnio) que rege a estrutura vigente que norteia o planeta todo podemos ligar à época do final do Sistema Colonialista predominante no mundo (O legado de plutão trouxe a Independência dos Estados Unidos, em, por exemplo). As décadas seguintes praticamente toda a América já estava gritando a independência dentro de um sistema já sabidamente falido. Então surgem movimentos como o iluminismo, descoberta de urano, eletricidade, a revolução industrial inglesa, que trouxe a sociedade para a experiência social capitalista. Da penúltima vez em que plutão esteve em capricórnio havia a derrocada do Sistema Feudal que já não se sustentava com tantas guerras na Europa enquanto as Américas ainda não haviam sido descobertas. Essa crise que se iniciou no Sec. XII teve seu auge no renascimento comercial com as descobertas das colônias transatlânticas.

Quando estas foram descobertas, o Sistema Colonial se tornou a "bola da vez" com um continente inteiro de pólo a pólo a ser repartido entre "quem quisesse ou pudesse". E agora? Plutão entrou em capricórnio, com a diferença de 1 ano do início da crise financeira de 2008, no país mais rico do planeta. Coincidência?
Quem sabe o que virá?

Estamos agora em 2011 em uma outra "pulsação" de crise econômica global. Parece que há indícios claros "do que" está sendo demolido e terá que ser substituído por uma nova forma do ser humano lidar com a matéria, relações comerciais e sistema econômico em cada região e também de forma global. Não é bom deixarmos de fora a questão ambiental e aquecimento global. Em poucos anos a crise da água potável, fome e as mazelas da pobreza estarão tomando proporções que, analisando conjuntamente outras tendências mundiais, talvez só permitam que a humanidade recomece "do zero", como pequenos guetos com a maior proximidade possível da auto-subsistência e interagindo com outros guetos por escambo.

Independente do quadro, os astros continuam só auxiliando. Quem trilha o caminho sagrado da vida é o Ser Humano. É o Ser Humano, individual e coletivamente que tem a responsabilidade pela própria existência.

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Carlos Falcão
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10 de out. de 2011

Afinal de contas... O QUE É ASCENDENTE ?

O Ascendente é o marco exato do horizonte leste (onde nasce o Sol) no momento da primeira respiração independente da criança (em se tratando de mapas natais). Com isso inicia-se um ciclo, sendo esse o passo inicial ou primeiro estágio de vida e de seu próprio desenvolvimento.




Sempre atribuímos à vida as qualidades do nosso signo ascendente e dos planetas que estiverem próximos a esse marco. É a lente com a qual enxergamos e valorizamos a vida. É o que formata a “nossa visão” propriamente dita.

Todo o mapa natal tem uma configuração específica. Porém essas energias não interagem com o meio sem passar pela formatação das características do signo ascendente.

Sempre que algo novo acontece, algo desconhecido nos relaciona primeiramente com a situação usando as características do nosso ascendente. Isso fica claro quando temos uma primeira impressão de uma pessoa que acabamos de conhecer. Essa impressão é proveniente da energia do ascendente dessa pessoa, sendo que ela também vai ter a primeira impressão em relação a você, de acordo com o seu signo ascendente. Às vezes julgamos cedo demais alguém cujo “ascendente não agrada”, mas com o tempo conhecendo a essência da pessoa (Sol), é comum haver uma bela relação, seja ela qual for. Ou por outro lado um ascendente que pode “enganar” pois agrada carismaticamente, podendo ou não esconder algum tipo de característica que futuramente não seja “compatível”. 

Talvez fique mais claro pensar que o nosso signo solar é o motivo, a razão pela qual estamos aqui. Nossos objetivos. O Ascendente é o caminho. "Como" chegaremos lá.

Para saber o signo ascendente, o dado que exige maior precisão é a hora de nascimento. O ascendente depende do movimento de rotação da Terra em seu próprio eixo, assim mudando a cada 2 horas ( nas 24 horas, o ascendente passa pelos 12 signos).

Uma outra questão que é comum ser colocada..."A gente se torna o ascendente depois dos 30 anos ?". Absolutamente não. Ninguém nunca deixará de "ser o signo solar para ser o signo ascendente". O que acontece é um processo, que se inicia por volta dos 25 anos, e vai até por volta dos 30 anos. Esse processo é como uma gradual intensificação da energia do signo ascendente na personalidade da pessoa. "O motivo é o mesmo, o caminho é que fica mais perceptível a todos".

Perceba em vc as diferenças que sente entre seu signo solar, e seu ascendente. É um bom exercício para que gosta de estudar astrologia, ou a si mesmo.

A-ho
Carlos Falcão
www.fractal12.com

7 de out. de 2011

Considerações sobre o Horóscopo Horário - Até onde ele por "ir" ?

Saudações Terráqueos... e os quase...

Muitos sabem da minha opinião particular sobre a técnica dos horóscopos diários como conhecemos em jornais, revistas e hoje em dia em portais de internet também no que concerne à precisão e qualidade oferecida de acordo com o objetivo proposto.

Acho importante fazer algumas considerações sobre essa relação dos leitores com seu horóscopo diário nesse formato que é mais amplamente divulgado e que infelizmente faz com que as pessoas acabam tomando a astrologia apenas por "essa coisa de signos" por conta desse tipo de trabalho astrológico ser o mais conhecido.

Um horóscopo (divinatório) que envolva uma análise apenas em cima do Sol Natal do leitor sempre vai correr em imprecisões, pois o objetivo que talvez seja de maior proveito da ferramenta é estar buscando tirar "algum recado" que é sempre geral para todos os nativos do Sol em determinado signo. Não podemos dividir o mundo em 12 partes e achar que só há essa quantidade de diferença entre os seres humanos.


É também comum haver conversas sobre horóscopo, sempre com o tom "dá certo" ou "não dá certo nunca" ou "só de vez em quando acerta". A questão talvez não seja acertar ou errar previsões, até porque a astrologia antes de ser qualquer instrumento divinatório, ou de previsões e prognósticos, é uma forma de conhecermos nós mesmos bem como a nossa relação com o universo que nos cerca.

Somos absolutamente um universo muito maior do que mostra apenas nosso Signo Solar. O resto de uma Carta Natal pode mudar completamente matizando características e detalhes de forma que um mesmo recado que vale muito pra uma pessoa pode ter um valor menor pra outras.
Nesse sentido talvez seja de maior interesse e profundidade acompanhar os horóscopos de forma a buscar extrair algum recado para seu dia. Algo que lhe dê alguma sutil preparação ou harmonização com as energias que podem estar presentes no seu dia-a-dia.
Ainda há que considerar que uma mesma posição, onde dispomos de poucas palavras pra descrever o dia pode ter diversos pontos de vista interessantes e precisos por profissionais diferentes. Há sim trabalhos que buscam o mesmo efeito mas que são mais amplos, complexos e direcionados em cima de Mapas Natais completos. Aí sim temos um horóscopo com maior poder de precisão, abrangência e profundidade.


A-HO
Carlos Falcão

6 de out. de 2011


Por décadas improvável.... Assistir esse vídeo é pra deixar qualquer fã de Pink Floyd emocionado. E viva a PAZ !!!

5 de out. de 2011

O que acontecerá em 2012 ?

Sobre 2012 (o Alinhamento do sol do solstício com o centro da nossa galáxia) .... Hummm ... Antes de falar o que penso “vamos observar a história recente"... aproximando o ano de 1900 haviam pessoas na época que falavam sobre acharem que o mundo ia acabar... Em 2000 a gente já se lembra bem melhor qual era "o discurso". Haviam previsões antigas sobre o dia 3 de maio de 2000. Nesse dia, TODO o céu astrológico até então conhecido na antiguidade (sol, lua, mercúrio, vênus, marte, júpiter e saturno) estava em Touro que entre outras coisas representa de forma geral a matéria (urano, netuno e plutão foram descobertos BEM mais tardes por não serem vistos a olho nu). O que aconteceu? Nada. Bug do milênio? Nada. Fim do mundo ? Acho que não.


Esse tipo de "alarmismo histérico" que ocorrem em finais e inícios de ciclos, séculos, milênios é natural, esperado e é um arquétipo coletivo muito antigo. Apenas ao meu entendimento HOJE é algo que vem se tornando apenas mais uma corrente semi-religiosa entre outras tantas. Os "apocalipcionistas". 

Quem comprova, por exemplo, que o Calendário Maia não foi 'parado aí' somente porque era um final de um ciclo "grande" (6500 anos) nas proporções humanas e talvez imaginassem que "os povos à frente do seu tempo" fossem APRIMORAR o conhecimento "antigo" e lhe dar uma nova cara? Será que não deveríamos continuar "a seqüência" do Calendário Maia normalmente já que o "aprimoramento" de fato não aconteceu na medida que nos afastamos da natureza e da nossa própria natureza ?

O que observamos é que existem motivos e eventos que são "seqüestrados" por grupos ideológicos, filosóficos ou religiosos, institucionalizados ou não, para justificarem e argumentarem aquilo que na verdade é uma questão mais profunda. Entre esses grupos temos os "apocalipcionistas" que desde algum tempo vem "pregando" que o mundo vai acabar... Em 2000, 2012... Depois de 2012, Qual é "a bola da vez”? “Marque as pessoas” que falaram sobre 2012 e pergunte a elas em 2013...O que acontecerá “dessa vez” ?

Colocando os pés um pouco no chão, no meu entendimento os ciclos existem sim... Como de todo Ser, império e raça dominante... Cada uma tem seu nascimento (ou momento de evidência), seu ápice, declínio e por final um momento delicado, que pode acabar tanto na extinção como em uma necessidade de adaptação por não ser mais "quem manda" ou o Ser, raça ou império “dominante”.

A "farra" em relação à utilização dos recursos naturais na Terra ainda é grande. Aí sim temos um problema real, grave e urgente. Mas não são os ciclos, o Calendário Maia, a Astrologia, os Oráculos, os Deuses quem estão "trazendo o fim do mundo". O que está acontecendo é apenas que o Ser Humano está criando e caminhando a sua própria estrada de extinção e levando consigo boa parte da vida no planeta. É o NOSSO livre-arbítrio individual e coletivo que está nos conduzindo para isso.

Uma grande parcela da humanidade já está plenamente sintonizada com as necessidades de mudanças abrangentes e urgentes no comportamento diário relacionado ao meio ambiente. Porém ainda somos reféns de sistemas de organização social (sejam ditaduras ou democracias) corruptas em todo o mundo, onde seus dirigentes parecem adolescentes que vivem "comparando o tamanho do poder" e o povo bebe de “palavras carismáticas” para não precisar encarar uma realidade coletiva bastante cruel. Em regra porque não foi instruído o suficiente para filtrar os fatos e cobrar de seus governantes posturas minimamente decentes.


Ainda somos prepotentes em falar "O Mundo vai acabar"... Como se o mundo fôssemos apenas nós. 

Ciclos...

Carlos Falcão - Jan/2010